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segunda-feira, 28 de março de 2011
Minha Vida Coimbrã
Pois bem,
aqui estou em Portugal, mais especificamente em Coimbra, desde o dia 8 de fevereiro deste ano. Resolvi que não poderia perder a oportunidade de compartilhar minhas experiências, até porque preciso de um acervo de memórias referentes a este momento.
Assim, decidi narrar um pouco da minha trajetória nesta viagem [em capítulos], trazendo algumas informações úteis (e outras nem tanto assim) sobre o que é morar fora do seu país por 6 meses.
Objetivo declarado da viagem: estudar um semestre de Direito na tradicional Universidade de Coimbra.
Primeiro capítulo: A jornada até Coimbra e as Primeiras Impressões.
Depois de cansativos dias nos quais procurei juntar todos os documentos necessários à aquisição do visto, após duas viagens ao Rio de Janeiro, após longos debates sobre a saudade que sentiria da família, do namorado e dos amigos... chegou finalmente o dia 7 de fevereiro!
No aeroporto de Vitória estavam presentes a minha família (e a da Livia, colega da faculdade que veio junto comigo e hoje é minha roommate), meu namorado (que deixou de trabalhar no dia para ficar ao meu lado mais um pouquinho) e alguns dos meus amigos de carteirinha (Felippe, Lorena, Giselle, Fernanda, Luísa, Rayanne); as lágrimas logo vieram e eu me escondi pelo óculos de sol (que por sinal, mais tarde quebrei)!
Após uma jornada de "Vitória - São Paulo - Madrid - Porto" de avião, eu e Livia tivemos que tomar um metro (sim, sem acento) para a estação de "comboios" (sim, é a forma portuguesa da palavra trem).
E depois de vinte e quatro horas viajando, por fim chegamos em Coimbra!!
Para nenhum alívio, fomos despejadas pelo taxi no alojamento universitário, o qual aparentava estar fechado e tinha escadas enormes (nós tínhamos, cada uma, uma mala com aproximadamente 32kg e uma malinha de mão com notebook dentro), ou seja...
O "detalhe" é que Livia não havia feito registro na acomodação, ou seja, teoricamente não poderia ficar hospedada alí; foi aí que estabelecemos nosso primeiro contato com um ser português... conhecemos Vanessa, minha então colega de quarto (e também Rita, que estava por lá); quando contamos nossa tragetória a elas, logo foram as primeiras a incentivar que Livia dormisse lá (às escuras né), uma vez que Dona Ivete (responsável pela ordem na acomodação) não costumava sair bisbilhotando os quartos pela madrugada (e caso o fizesse só sobraria pra mim né, porque acabei por concordar em participar do esquema); dessa forma, Livia e eu nos esprememos numa cama de solteiro (sim, depois de 24 horas mal dormidas).
No dia seguinte, fomos ao DRIIC (Dep. de Relações Internacionais) dar entrada no que fosse necessário acerca de nossa matrícula na Universidade (mal sabíamos que a burocracia nos faria voltar lá dezenas de vezes). E talvez este tenha sido o ponto decisivo nessa viagem: conhecemos vários brasileiros (cada um de uma parte do Brasil), os quais, não sabíamos ainda, viriam a ser nossos companheiros na República da Misteira (isso será explicado adiante) !
Então, após a ida ao DRIIC, saímos em bando à procura de lugar fixo para morar; ligamos para diversos números divulgados no anúncio universitário, visitamos algumas residências (algumas pareciam inabitáveis, fiquei muito desanimada só de pensar que moraria em lugares tão mal iluminados e cheios de poeira). Chegamos ao final do dia muito cansados e acabamos por conseguir driblar a organização do alojamento por mais uma noite! Não tínhamos opções de outros lugares para dormir, tudo parecia caro e distante.
(to be continued...)
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Um comentário:
Lisonjeado.
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